terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Natal Nordestino
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
09 de Dezembro. Parabéns Maceió, pelos seus 172 anos!
Hino de Maceió
Música: Edilberto Trigueiros
Letra: Carlos Moliterno
Intepretação: Eliezer Setton
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Coco 2000 na "1ª Feira Brasileira de Mandioca"
Assistam a um excerto da performance, quando o forrozeiro alagoano brinda o público presente com o seu "Coco 2000".
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Eliezer Setton comparece à "V Bienal Internacional do Livro de Alagoas"
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Eliezer Setton é agraciado com a "Comenda Edécio Lopes"
Eliezer Setton foi homenageado, na tarde desta quinta feira, 26 de outubro, com a "Comenda Edécio Lopes". Tal honraria fora criada em 23 de julho de 1910, pelo vereador Oscar de Melo, para distinguir os profissionais que se destacassem pelos relavantes serviços prestados à comunicação e à cultura alagoana. Esta é a terceira comenda conferida ao artista alagoaníssimo que assim se refere às três insígnias:
domingo, 16 de outubro de 2011
Música de Eliezer Setton abrilhantará o XIV Congresso Brasileiro de Mandioca
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Colégio Contato aniversaria e brinda alagoanos
O Colégio Contato, em Maceió, festeja seu aniversário de 18 anos presenteando os alagoanos com um show aberto na Praça Multieventos. O espetáculo terá início às 19 horas com a apresentação de Eliezer Setton e banda.
O evento levará ao mesmo palco um mix de estilos: o cantor e compositor Eliezer Setton, o forrozeiro Mano Walter, o grupo pop/brega, alegre e desembaraçado Los Borrachos Enamorados, além do artista maranhense Zeca Baleiro.
sábado, 10 de setembro de 2011
Tribuna Independente - Reportagem do Jornalista Flávio Gomes de Barros
http://www.tribunahoje.com/blogs/37/flavio-gomes
Eliezer Setton apresentou um show de hinos no Teatro Deodoro
Eliezer Setton leva seus "Hinos à paisana" ao Teatro Deodoro
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Sete de Setembro - Espetáculo "Brasil - Hinos à paisana" no Teatro Deodoro
(O Espetáculo)
Resumo:
A simplicidade dos arranjos que norteiam a harmonização dos hinos, assim como a interpretação dos mesmos, amparada por instrumentos habituados ao cancioneiro popular, passando ao largo do seu caráter marcial, é que deu origem à ideia e culminou por definir o título da mostra.
O projeto "Brasil - hinos à paisana" pretende popularizar os hinos e canções patrióticas mostrando-os num formato mais acessível ao público, ou seja, com cara de MPB que toca no rádio.
O projeto do show concorre para o lançamento e divulgação de CD homônimo e leva para o palco a mesma formação do disco: violão e voz, cavaquinho, piano, flauta, sanfona e percussão.
A expectativa, a partir do disco e do show, é que essas músicas que em geral são executadas em eventos formais e solenes, à exceção do hino nacional quando executado nos eventos esportivos, possam ser naturalmente ouvidas no dia-a-dia, permitindo que o público, que só conhece fragmentos das letras de cada uma delas, passe a aprendê-las e cantá-las como canta os sucessos do nosso cancioneiro. Aí sim, literal e musicalmente, elas passarão a ser de "domínio público".
O roteiro do show, além dos quatro hinos oficiais (Nacional, República, Independência e Bandeira), os hinos das três forças (Exército, Marinha e Aeronáutica) e três canções patrióticas (Canção do Expedicionário, Fibra de Herói e Avante! Camaradas), conta com textos construídos a partir das histórias relativas aos hinos e seus autores; e com poesias e músicas que interagem com os hinos, permitindo-lhes a inclusão no universo popular que é a proposta do projeto.
Um folder/livrete, a título de programa, permitirá que o público tenha acesso ao conteúdo informativo que norteia o espetáculo.
Essencialmente artístico e com pitadas cabíveis de humor, o espetáculo diverte, emociona e, de quebra, promove o civismo e eleva a autoestima.
Histórica e tradicionalmente de cunho marcial, os hinos nasceram a partir dos dobrados que embalavam as marchas militares nas campanhas de guerra.
Dito desta maneira, nem parece que estamos falando de canções.
É de se esperar que a brava gente brasileira que ouviu o brado retumbante sob as asas da liberdade encerre afeto no peito juvenil e seja da Pátria a guarda, por mais terras que percorra como filhos altivos nos ares e nos verdes mares de norte a sul, ao tremular do pendão que ninguém manchará.
É mais ou menos na forma dessa colagem que identificamos fragmentos de nossos hinos.
Parto de mim para ilustrar minha tese. Desde os dez anos que eu canto e toco violão. Aos 19, comecei a compor. Mas só no ano 2000, já aos 43 anos, eu pude me deleitar cantando o Hino de Alagoas, num momento cuja reverberação apadrinha este projeto. Dali, entoar o Hino Nacional, também ao violão, apesar da progressão natural, pareceu-me a conquista do Pico da Neblina. Era como tomar posse dos hinos. Era a concretização literal do domínio público. Quebrava-se a regra. Acentuava-se o encanto.
Assim, munido de espírito revitalizador e longe de querer despir os hinos de suas fardas epiteliais, apresento-os em trajes informais para que possam integrar o cancioneiro popular e transitar os espaços poético-musicais, exibindo a mesma desenvoltura com que permeiam nossas lembranças.
Vamos nos permitir o contato amiúde com eles, desfrutá-los e reconhecê-los, inclusive à paisana.
Devido ao pioneirismo, ineditismo, originalidade e amplitude do projeto, a expectativa é de atrair um público de apreciadores de música, em geral. Gente de todas as idades e classes, indistintamente, em qualquer lugar do País e onde quer que existam comunidades brasileiras. Um público do tamanho do Brasil.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Teatro é o maior Barato apresenta: Eliezer Setton com seus "Hinos à paisana"
Esta 12 ª edição do projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato começará no dia 03 de agosto e a programação completa deverá ser divulgada hoje, dia 26.
1. - Cia. Teatro da Meia-Noite – Espetáculo “Meu Pé-de-fulô”
2. - Grupo Joana Gajuru - Espetáculo “Versos de um Lambe-sola”
3. - Associação Teatral Arte Criativa - Espetáculo “Devassas”
4. - Jeanne Rocha Academia e Curso de Licenciatura Teatro UFAL -Espetáculo "Danças"
5. - Saudáveis Subversivos - Espetáculo “Desnuda”
6. - Fator 4 - Espetáculo “Cada vez melhor”
7. - Eliezer Setton – Espetáculo “Brasil - Hinos à Paisana”
8. - Poesia Musicada no Pandeiro – Espetáculo “Minhas Alagoas são Outras”
9. - Gato Zarolho - Espetáculo “Olho nu fitando átomo”
10. - Nara Cordeiro - Espetáculo “Nara no choro e no samba”
11. - Tony Câmara – Espetáculo “Guerreiro da Luz”
12. - Ricardo Lopes – Espetáculo “Arena”
13. - Jurandir Bozo - Espetáculo “Pros Pés”
(Excerto de Reportagem do "Balaio de Fatos.com")
(Foto - Oush!Brasil - uma revista com a cara do Nordeste)
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Entrevista de escol!
sábado, 25 de junho de 2011
Eliezer Setton - "Bem a meu jeito" (Comme d'habitude - My way)
"Gravação em show ao vivo no São João da Emoção, realizado no município de Maceió, capital de Alagoas, no ano de 2011 (23/06/2011)." Vídeo postado no YouTube por OUSH!Brasil - Uma revista com a cara do Nordeste.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Participação de Eliezer Setton no X Fórum do Forró
Vejam a participação de Eliezer, em cinco partes:
domingo, 19 de junho de 2011
Preste atenção! Eliezer Setton abre o São João de Jaraguá no dia 23.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Destaque na Rádio Nacional do Rio: o forrozeiro Eliezer Setton
Sexta(17, sábado(18) e domingo(19), das 3h às 6h
Muito forró e poesia nordestina no comando de Geraldo do Norte
Eliezer Setton
Nos dias 17, 18 e 19 (sexta, sábado e domingo) desta semana, o alagoano Eliezer Setton vai estar no Tabuleiro do Brasil, programa apresentado por Geraldo do Norte, a partir das 3h da madrugada.
O conhecido forrozeiro começou a compor em 1976 e no ano seguinte participou do seu primeiro festival de música, o que resultou em sua primeira música gravada.
Tornou-se um dos expoentes da música nordestina. Entre seus sucessos estão: Asa Partida, Bote Tempo, Bem-vindo a Caruaru, Canção do Turista, Natal Nordestino e Carga Dividida.
Com apresentação de Geraldo do Norte, Tabuleiro do Brasil vai ao ar diariamente, das 3 às 6 da manhã, com as músicas de diversas regiões do País. Em rede com as emissoras EBC.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Eliezer Setton no II Arrasta-pé de Penedo
O local será a praça 12 de abril e vai de 17 a 19 de junho. Neste ano o diferencial será uma linda homenagem ao Rei do Baião, Luiz Lua Gonzaga.
Confira, abaixo, a programação:
Data: 18/06 - SábadoHora: 19:00 horasLocal: Praça 12 de AbrilAtrações: CANTA LUIZ (homenagem ao Rei do Baião), Coro Imperial, Trio do Copacabana, Quadrilha Chapéu de Couro, Eliezer Setton e Orquestra de Piranhas.
sábado, 11 de junho de 2011
Eliezer Setton canta Guacyra de Hekel Tavares e Joracy Camargo.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Nos braços do povo - um artigo do Professor Luiz Américo Lisboa Júnior
A sua execução devia ser obrigatória nas escolas, principalmente as públicas, pois retira seu caráter marcial que muitas vezes provoca sonolencia em nossos alunos e torna-o dificil e distante de nossos jovens. Agora não! Ei-los de novo de volta ao seu seio natural, os ouvidos do povo, pois é impossível não sair cantando-os depois de ouvi-los da maneira como estão interpretados e arranjados por Eliezer.
Por outro lado, é importante salientar que a cada dia estamos mais distantes do sentimento patriótico, coisa que só surge em gramados de futebol a cada quatro anos, é preciso, portanto retomar o verde-amarelismo de nossa bandeira, o azul de nosso céu e o respeito às nossas tradições, história e instituições. E a melhor forma de fazer isso é sair por aí assobiando, cantando nossos hinos, agora brasileirissímos, com o sotaque nordestino de Eliezer Setton, entoado ao sabor das nossas mais puras tradições populares com seu instrumental e arranjos típicos, é a alma de um nordestino traduzindo a alma de todo um povo. É quer algo mais nosso do que o sotaque de um nordestino, inconfundível em qualquer lugar do mundo? Pois é, nosso hinário agora não mais nos pertence, é de todo o mundo, é do tipo exportação, com orgulho e galhardia, é ainda de todos os brasileiros que longe de sua terra, podem matar a saudade, arrepiando-se e chorando de emoção, sentindo na pele sensível a alma de sua gente, brotando da terra seca do Nordeste em canto puro, legitimando o poder de sedução que este país possui.
Eliezer Setton retirou nossos hinos do armário, deu-lhes seu verdadeiro sentido, levou-os ao povo e com certeza este povo saberá retribuir entoando-os com alegria e emoção.
Luiz Americo Lisboa Junior
*Luiz Américo Lisboa Júnior é pedagogo, historiador, professor de Filosofia da Educação e História da Educação, especialista em História e pesquisador da música popular brasileira, nacionalmente reconhecido
"Quelso, novo disco de Eliezer Setton", por Givaldo Kleber
Logo de primeira, o ouvinte estranha, mas de imediato se envolve com a notável letra de “A uma deusa”, cujo subtítulo é“O Quelso”. Ele conseguiu musicar um soneto, de autor desconhecido, que traz palavras que não se encontram em nenhum dicionário, nem no Google!, tais como: barcalantes, carmentórios, obálio, gâmbias, pijom, camençúrias e por aí vai... Mas, segundo o próprio Eliezer, no enciclopédico encarte do CD: “... musicalidade e poesia prescindem uma da outra, posto que sozinhas se completam. Ambas estão em cada uma”.
O encarte é enciclopédico porque é recheado de informações e explicações. Esclarece como e onde encontrou “O Quelso”; faz um verdadeiro tratado sobre a mandioca – explanação necessária para se entender o porquê da faixa “Farinha é de mandioca”, embora elucida, na letra da música, que “Nada contra quem pensasse/ que eu (a farinha) fosse de macaxeira”, como diz, por exemplo, Djavan, na sua “Farinha”. Consta também do encarte, um Glossário dando o significado de algumas palavras pouco conhecidas, nomes de cidades e expressões regionais que aparecem nas letras das músicas.
A faixa 4, traz de Aracaju “O jegue assobiador”, letra interessantíssima, inteligente e cômica, do saudoso Ismar Barreto, compositor já gravado por Eliezer em trabalhos anteriores.
Apesar de ser autor de um verdadeiro arsenal de composições, Eliezer prestigia outros compositores alagoanos e consegue dar um toque todo seu a criações consagradas como “Guacyra”, do satubense Héckel Tavares; “Ruas de Maceió”, de Roberto Beckér e “Saudade” de Tião Marcolino. Aliás, Eliezer já foi gravado por renomados ícones da música brasileira: Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Marinês, Lecy Brandão, Zinho, Mastruz com Leite e mais recentemente Gilberto Gil, entre outros.
Ele tem o dom de transformar clássicos de outros gêneros em ritmos regionais. Além da supracitada “Guacyra”, ele se atreveu a transformar “Prece ao vento” (de Gilvan Chaves/Fernando Luís Câmera Cascudo e Alcyr Pires Vermelho) e, pasmem!, a clássica “Come d’habitude”(de Claude François/ Jacques Révaux/ Gilles Thibault) / “My way” (Paul Anka), tudo bem a seu jeito, com direito a alguns versos cantados em francês e em inglês!
Eita! É por isso que esse Eliezer é um artista tão respeitado por quem realmente sabe reconhecer - e admite! - o talento que ele tem. É um profissional polivalente! Digno de muitos aplausos.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Eliezer Setton participa do "X Fórum do Forró" em Aracaju
Eliezer Setton é um dos palestrantes da reunião.
O forrozeiro Eliezer Setton estará presente no "X Fórum do Forró" evento que dá início à programação dos festejos juninos na capital sergipana. O Fórum é uma realização da Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esporte – Funcaju .
O evento acontece desde 2001 e, como afirma Paulo Corrêa, produtor e idealizador do Fórum do Forró, tem o objetivo de servir de espaço para reflexão e divulgação da cultura nordestina. "O forró é uma manifestação musical recorrente em todo o nordeste brasileiro. É uma atividade cultural que está em constante movimento e é importante que prestemos uma atenção especial a essa tradição", defende.
Este ano, o Fórum acontece no Centro de Convenções de Sergipe nos dias 1º, 2 e 3 de junho e os homenageados serão o pernambucano Zé Dantas, grande parceiro de Luiz Gonzaga e o sergipano Josa, "o vaqueiro do sertão", que completou 82 anos em março.
O público do X Fórum do Forró de Aracaju terá a oportunidade de participar de debates, palestras e exibição de vídeos sobre a temática, além de assistir a diversas apresentações musicais.Com dez anos de existência, o evento já se consolidou como um dos maiores espaços de discussão sobre cultura popular do país. Eliezer Setton será um dos palestrantes no terceiro dia do Fórum, discorrendo sobre o tema “Para onde vai o forró? – Os novos rumos da música nordestina”, junto a Expedito Leandro (professor da Universidade de Santo Amaro/SP e autor do livro ‘Forró no Asfalto’).
Fonte: Funcaju
Confira a programação do X Fórum do Forró acessando o link abaixo:
domingo, 29 de maio de 2011
O Quelso e eu - um artigo de Ricardo Mota
E ele nos chega, periodicamente, com seu delicioso e talentoso trabalho de forrozeiro-mor das Alagoas. O Galego, como eu o chamo, aprendeu a fazer a Música Popular Nordestina com todos os jeitos e trejeitos próprios, cheia de malícia, humor e provocação. Gosto de ouvi-lo, seja pela sua voz mesma, seja pelo canto rasgado de Elba Ramalho, ou de outros grandes da MPB – como ele -, a exemplo de Gilberto Gil, que já incorporou o nosso Setton ao seu repertório.
“Agora vai!”, repete, ao som de “ O quelso”, seu mais recente CD. Uma delícia, do começo ao fim. E o começo não é pouco: um soneto estranho, antigo, quase surreal, de autor desconhecido que se tornou ilustre com a nova parceria.
E eu tenho um certo orgulho do Galego. Não sou o pai da criança, mas ajudei a embalá-la. Ele tinha passado uns anos lá pras bandas do Rio de Janeiro, aí pelas décadas de 1980 e 1990, e quando voltou ao seu chão, disse que havia se envolvido com escolas de samba e gente da noite, construindo a sua carreira de artista.
Chegou a gravar, no Rio, uma fita em estúdio – o que não era fácil na época -, com um jeitão Cauby de ser. Bem entendido: vozeirão esticando as notas para delírio do público. Não era a praia em que ele iria se banhar com a mesma ginga do centroavante “gomeiro” que eu conheci (hoje seria marrento), e que viria a exibir nos palcos da vida. O forró de qualidade já o cutucava, e ele nem aí.
Um dia, há quase 20 anos, ele me chamou para ver uma apresentação “simples”, que iria fazer na antiga Salgema, numa sexta-feira, na hora do almoço dos trabalhadores. Fui e não me arrependi. O Galego deu um show, mostrando xotes, baiões e assemelhados, que trazia no seu “matulão”, de volta para o seu aconchego. Uma maravilha!
“É isso!” Disse-lhe com entusiasmo. Pela primeira vez – e talvez a única – fiz mais zoada do que ele ao falar sobre o seu trabalho musical. Daí em diante, Setton assumiu uma definitiva nordestinidade, que hoje o Brasil todo conhece. Seus discos, feitos com muito esmero, trazem sempre um glossário de “nordestinês” e o indefectível e luxuoso auxílio de Tião Marcolino (êita caba bom da peste!). Ignorado ou esnobado por tantos nestas bandas de cá – inclusive dos meios de comunicação – , ele vai rasgando estrada pelos sertões do Brasil.
Ainda recentemente, no programa do Rolando Boldrin – “Senhor Brasil”, TV Cultura, domingo, às 10h -, botou a plateia no bolso e deixou o apresentador embevecido. Terminou na Virada Paulista, o maior evento artístico da capital de São Paulo.
Mas não lhe nego, também, algumas queixas. Como diria seu Luiz Mota, o Setton “foi vacinado com agulha de vitrola”: é uma máquina de falar, com direito ao moto-contínuo. E quem há de desligá-la?
Certa noite, por volta das 21h, o Galego me ligou. Falou sem parar sobre músicas, projetos, tudo com sofreguidão, entusiasmo e sem pausa – para não dar chance de manifestação sonora ao interlocutor. Perto da meia-noite, pedi para desligar – teria de me acordar às 5h, no dia seguinte.
- A que horas você chega em casa pra almoçar?
- Ao meio-dia e meia, mais ou menos.
Foi caçapa. Ao voltar do trabalho, abro a porta do apartamento e o telefone toca.
- Alô?
- Como eu ia dizendo …
- Pô, Galego!!
Em tempo: ”O quelso” pode ser encontrado no Museu Théo Brandão. No encarte do CD tem a definição da palavra “settônica” que o batiza.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Eliezer Setton na festa do Cine Sesi
Eliezer Setton é atração nas comemorações de aniversário do Cine Sesi
Aberto ao público em 02 de junho de 2006, o Cine Sesi estabeleceu-se como patrimônio cultural e afetivo da cidade, além de ser referência para os amantes da sétima arte que buscam o que há de melhor na produção cinematográfica.
Para comemorar seus cinco anos de existência, o Cine Sesi preparou, para o seu público, uma maratona cultural envolvendo exibição de filmes, debates culturais e shows.
Os festejos começarão no dia 27/05 com a exibição do documentário "O milagre de Santa Luzia" e na sequência, show com Eliezer Setton.
Primeiro filme exibido: Paradise Now
Público aproximado em cinco anos - 112 mil pagantes
Filmes exibidos - aproximadamente 800 filmes
Maior público – Piaf, Um Hino ao Amor, com quatro mil espectadores em 70 dias de exibição
Maior público em uma única sessão - O Amor no Tempo de Cólera, com 246 pagantes
Eventos com maior lotação – Corujões com Selton Mello e Zé do Caixão (ambos com duas noites)
Confira a programação dos filmes e shows acessando o link abaixo
sexta-feira, 20 de maio de 2011
"O Quelso" veio à luz na garoa paulistana
Conheça particularidades de "O Quelso" na Wikipédia, clicando no link: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Quelso
Numa das faixas do CD, Eliezer Setton diz e prova que "Farinha é de Mandioca". Ouça a música a seguir:
Agora, ouçamos "A uma deusa" (O Quelso), a canção que intitula o disco: