Eliezer Setton e Gereba, em Canudos, durante as comemorações dos 180 anos do nascimento de Antônio Conselheiro. Os artistas apresentam sua mais nova criação em parceria, "Joana Imaginária", uma composição que já nasceu um clássico.
Em 1893, o povoado de Canudos, no sertão baiano, foi renomeado como Belo Monte por Antônio Conselheiro e seus seguidores, que fundaram ali uma comunidade igualitária. Quatro anos depois, o local foi destruído pelo exército brasileiro, em um dos episódios mais marcantes da recém-criada República.
"Joana Imaginária", de Gereba (música) e Eliezer Setton (letra). Violão e voz de Gereba.
Imagens em aquarela de Tripoli Gaudenzi.
Em 1893, o povoado de Canudos, no sertão baiano, foi renomeado como Belo Monte por Antônio Conselheiro e seus seguidores, que fundaram ali uma comunidade igualitária. Quatro anos depois, o local foi destruído pelo exército brasileiro, em um dos episódios mais marcantes da recém-criada República.
Mais de cem anos se passaram e a Guerra de Canudos e seus personagens até hoje povoam o imaginário popular, intrigam e inspiram estudiosos e artistas, que revisitam o período em teorias e obras, cordéis, romances ou músicas. Foi seguindo esse caminho que Gereba e Eliezer Setton resgataram, numa composição que já nasceu um cânone, "Joana Imaginária", "a mulher artesã que canonizava o barro e o sono de Antônio embalou".