Em 2009, depois de um intervalo de três anos sem lançar disco novo, o forrozeiro que investira no frevo em 2004, amplia o leque de gêneros quando aceita a convocação dos hinos e canções patrióticas e grava Brasil - Hinos à paisana. Tal projeto tem sua origem na boa receptividade do público pra sua interpretação, primeiro do Hino de Alagoas e depois, do Hino Nacional Brasileiro. Numa auto-pesquisa feita nas lembranças, definiu o repertório de dez dos mais representativos hinos do nosso cancioneiro cívico. Destaque para a introdução cantada no Hino Nacional e para a variação rítmica no Hino da Independência. Ressalte-se que os hinos foram gravados com acompanhamento de música popular, o que suscitou a expressão à paisana para sugerir a ausência da banda marcial, tradicional nesse tipo de registro fonográfico.
Algo a respeito do todo
(Texto ezxtraído do encarte do disco)
Histórica e tradicionalmente de cunho marcial, os hinos nasceram a partir dos dobrados que embalavam as mrchas militres nas campanhas de guerra.
Dito desta maneira, nem parece que estamos falando de canções.
É de se esperar que a brava gente brasileira, que ouviu o brado retumbante sob as asas da liberdde, encerre afeto no peito juvenil e seja da Pátria a guarda, por mais terras que percorra como filhos altivos nos ares e nos verdes mares de norte a sul, ao tremular do pendão que ninguém manchará.
É mais ou menos na forma desssa colagem que indentificamos fragmentos de nossos hinos.
Parto de mim pra ilustrar minhas tese. Desde os dez anos que eu canto e toco violão. Aos 19, comecei a compor. Mas só no ano 2000, já aos 43 anos, eu pude me deleitar cantando o Hino de Alagoas, num momento cuja reverberação apadrinha este projeto. Dalí, entoar o Hino Nacional, também ao violão, apesar da progressão natural, pareceu-me a conquista do Pico da Neblina. Era como tomar posse dos hinos. Era a concretização literal do domínio público. Quebrava-se a regra. Acentuava-se o encanto.
Assim, munido de espírito revitalizador e longe de querer despir os hinos de suas fardas epiteliais, apresento-os em trajes informais para que possam integrar o cancioneiro popular e transitar os espaços poético-musicais, exibindo a mesmas desenvoltura com que permeiam nossas lembranças.
Vamos nos permitir o contato amiúde com eles, desfrutá-los e reconhecê-los, inclusive à paisana.
Eu quero comprar o CD e não acho onde!!!!
ResponderExcluirPor favor, onde tem o CD à venda?????
Adorei a apresentação no Sr. Brasil!
Abraço e sucesso.
Parabéns à você!!! (acho que tá certo agora!Até a crase?????)rsrsrs